Ano novo, promessas velhas e hábitos velhos.

Por Paulo Dib


Olá querido leitor, feliz 2010!

Depois de umas boas e merecidas férias, cá estou eu outra vez escrevendo e filosofando (ou pelo menos tentando).
Renovadas as energias para iniciar 2010 a todo vapor, depois de ter descansado de tudo, até da internet e deste filosofante blog, volto com um tema, eu diria, um pouco piegas, porém atualíssimo. Promessas de Ano Novo.

Aquele que nunca fez uma promessa ou resolução de ano novo que atire a primeira pedra. Simplesmente não existe uma pessoa que nunca tenha feito um promessa dessas, por mais simples que tenha sido. Creio eu ser isto inerente à nossa humanidade e ao nosso "otimismo natural" de sempre acreditar que o futuro será melhor.

E não há nada de errado em crer que o futuro nos reserva algo melhor, aliás, esse é um dos princípios da fé, crer e esperar o melhor (obs.: a fé bíblica não se limita a isso!).
O problema reside justamente no fato de essas promessas, em sua esmagadora maioria, não passarem de promessas, resoluções que nasceram em meados de dezembro e que não resistiram nem mesmo ao final de janeiro.

As pessoas fazem essas promessas, muitas vezes baseadas naquilo que acreditam que seria bom para elas, ou naquilo que sabem que será bom para elas, mas não querem isso de fato, não desejam isso de fato, pois quem quer algo corre atrás, não fica esperando os resultados cairem do céu sem esforço algum.

As pessoas creditam "poderes mágicos" ao ano novo, como se na virada da meia noite de 31 de dezembro, todos os problemas ficassem para trás, e num toque de varinha de condão, tudo se fizesse novo, tudo mudasse.

Como se fossem polítcos em plena campanha disparam as conhecidas promessas:
"Eu prometo que vou ser mais calmo e paciente"
"Eu prometo que vou trabalhar mais (ou menos depende do caso)"
"Eu prometo que vou ser mais generoso"
"Eu prometo que vou ter uma dieta mais saudável"
"Eu prometo que vou fazer exercícios físicos"
"Eu prometo que vou orar mais"
"Eu prometo que vou ser um marido ou uma esposa melhor"

E por aí vai...

Infelizmente, lá pelo dia 10 de janeiro aqueles que fizeram suas promessas se pegam fazendo as mesmas coisas do ano velho, e do ano anterior, e de dois anos atrás, e da década passada. Iniciado fevereiro já está "tudo com dantes no quartel de Abrantes". Ano novo, hábitos velhos.

Não quero aqui, estimado leitor, desestimulá-lo quanto às mudanças que você almeja em sua vida. Quero apenas frisar que qualquer mudança que desejemos deve começar dentro de nós mesmos! Devemos desejar essa mudança intensamente e ir à luta. Desejar apenas não produz resultados, é necessário agir e, principalmente, não ter medo de falhar e recomeçar tudo outra vez.

Uma dica prática para você colher bons resultados e se estimular a mais conquistas é iniciar o processo de froma gradual. Trace metas pequenas, coisas facilmente tangíveis, como por exemplo substituir algum alimento "junk food" por algo mais saudável. Conquistada essa meta trace outra um pouco mais difícil, e assim por diante, até conquistar coisas grandes.

Lembre-se, grandes conquistas começam com pequenos passos e são alcançadas passo após passo. Comece devagar e você chegará ao sucesso!

Mas nunca se esqueça de que as mudanças, principalmente as de comportamento, se dão de dentro para fora. Agora, se você desejar uma mudança radical, uma transformação completa, somente uma pessoa é capaz de realizá-la, e seu nome é Jesus.

"Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo" (Ap 3.20). E essa ceia é muito melhor do que aquela que você come no reveillon pensando nas promessas de ano novo.

Um ano repleto de conquistas e promessas cumpridas, é o que eu desejo a todos os meus leitores. Metas alcançadas, mudanças conquistadas e um verdadeiro rebuliço interior feito pelo especialista, Jesus.

Quem sou eu

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Cristão Protestante. Graduado em Tecnologia em Processamento de Dados pela FATEC (Unesp). Hoje trabalho como consultor em negócios imobiliários. Pós-graduado em Especialização em Estudos Teológicos, pela Mackenzie (CPAJ). Falo Inglês muito bem e espanhol porcamente. Sou muito bem casado e tenho dois filhos maravilhosos.

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